
No som da música, no olhar da luz, no sentir do beijo o coração bate, o amor renasce.
Passos leves e mudos, palavras vazias e surdas...
O tempo tudo leva, nada fica; o silêncio da dor, a marca da cor, o risco fino do desenho da vida, a cor, somente a cor...
Caminho da solidão, onde a alma corre e o corpo dorme, no rasto da escuridão, na suave dor, a dor da ilusão...
A sombra do medo, a sombra de tudo e a sombra de nada...o perfil do ser, a ausência do querer, o medo de perder...
Tão pequena, que a sua pequenez a boca cala, o coração para, e a alma?! a alma entristece, a cor apaga e o sentimento desaparece...
É tão negado o valor à vida, que a sua vulgaridade despreza o que tão pequeno nos faz grande, a cor que nos pinta alma á muito que deixou de ter a tonalidade da alegria, onde o amor era pintado de vermelho, a inocência de branco, a esperança de verde... agora a vida consegue apenas mostrar as cores do necessário, da simplicidade do único, um único vazio, só e triste...
A vida é apenas um rasto de sombra, a sombra escura onde a luz quer bater e ela não quer receber.
A vida é apenas um rasto de sombra, a sombra escura onde a luz quer bater e ela não quer receber.
P.S: Fiz este post para a foto em cima, tirada por Joel Teixeira, a visitar blog http://teixeiraphotos.blogspot.com.
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